Contos *Meu Diário*
Quando eu era ainda uma criança a vovo o inverno era muito assombroso os relâmpagos e trovoadas . Todos la na casa dos meus avos temiam ficar na sala ou caminhando pela casa Lembro
que minha vovó Maria nos escondia dentro do quarto e colocava todos para deitar.Armando as redes ela chamava as crianças para nós não ver os relâmpagos. Ela tinha medo de acidentes, então eu só via os clarões pelas frechas da janela! Mas a vondade era imensa de ver os trovões.Meu vovô dizia que era forte porque as nuvens se chocavam. A inocência da criança é muito bonita eu queria ver as nuvens se chocando umas nas outras e chorava todo tempo pedindo para vê. Quando a tempestade acalmava meu vô conversava saia para ver o gado no curral e os bichos dos cercados. Porcos, galinhas, cachorros, cavalos,ovelhas, cabras e o restos da noite o silêncio dominava a madrugada a dentro . Então eu imaginava que os relâmpagos eram luzes ou tochas de fogo feito iluminárias descendo rápido do céu e caindo na terra. Eu tremia de medo e a minha rede tremia junto comigo. E eram lindos na minha imaginação de criança pensava que um homem e que morava lá nas nuvens soltava fogos para a chuva cair na terra. Depois o estrondo do trovão eu atolava os dois dedos no ouvido e minha avó falava para pegar os lençóis e por na cabeça e ficar quietinho no esconderijo e não por o pé no chão,somente quando o temporal passar. Lembro bem que minha vó dizia. Enquanto os riachos correr agua não pode sair,pode ser lavado pela corrente,porque a água não tem cabelos para se agarrar. Um dia aconteceu um grande episódio com uma criança do visinho que chocou toda comunidade do sitio Fechado. Uma criança saiu para tomar banho de chuva quando caiu no riacho a correnteza estava forte e o menino foi levado e desapareceu. Todas os moradores ficaram na busca do enino. Depois de tres dias o encontraram no meio de balceiros dentro do brejo .Foi muito triste. O nome dele era Luan e lá mesmo ele foi sepultado, e posto uma cruz no local. Por causa disso minha vó ficou mais atenta comigo. Bastava mudar o tempo eu já não podia mais nem ficar na sala ela já mandava eu entrar para o quarto e me deitar.Minha vó me amava muito. Nunca vou esquecer dos conselhos nem do que me ensinou.Eu amo minha Vóvó. Autora fatimacoelho
escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 31/07/2013
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